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Ex-jogador do Santos, Ricardo Oliveira marcou no Independência e garantiu a vitória do Atlético. Foto:Ramon Lisboa/EM/D.A/Press |
Num Independência lotado com 22.062 torcedores, os donos da casa abriram o placar logo aos 7' do primeiro tempo, com belo gol de Elias. Aos 26' da etapa inicial, Gabigol aproveitou vacilo da zaga mineira para empatar. Ricardo Oliveira, duas vezes, decretou a derrota do Santos de Cuca.
Com a vitória, o Atlético sobre, ao menos parcialmente, para a quarta posição, com 30 pontos. O Santos, por sua vez, ‘estaciona’ nos 18, no 16º lugar, e corre o risco de voltar à zona de rebaixamento da Série A.
As equipes voltam a campo para a 19ª rodada do Brasileirão - a última do returno - no próximo final de semana. A partir das 16h de domingo, o Atlético visita o Botafogo, no Nilton Santos. No mesmo horário, mas no dia anterior, a Vila Belmiro recebe Santos x Sport.
Antes do compromisso pela Série A, o time paulista encarará o Cruzeiro, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. O duelo será nesta quarta-feira, às 19h30, no Mineirão. Por ter perdido por 1 a 0 na ida, o Santos precisa vencer por pelo menos dois gols de vantagem para avançar à semifinal no tempo regulamentar. Triunfo por um de diferença leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro resultado garante a vaga aos mineiros.
Equilíbrio no primeiro tempo
Na volta ao Horto, Cuca sofreu com uma arma que tanto o fez feliz entre 2011 e 2013: gol no início do jogo. Os primeiros minutos foram de pouca técnica e muita vontade. Quando Tomás Andrade conseguiu aliar essas duas virtudes, o Atlético abriu o placar.
Aos 7’, o argentino - novidade no time titular no lugar de Luan - recuperou a bola de Victor Ferraz no meio-campo, ganhou território e passou com precisão. Elias recebeu e, de fora da área, acertou um belíssimo chute rasteiro, no canto direito de Vanderlei: 1 a 0 e explosão dos mais de 22 mil torcedores que lotaram o Independência.
Atrás no marcador, o Santos começou a se soltar logo após sofrer o gol. As ofensivas do time visitante, entretanto, eram previsíveis: sempre pelas pontas, com Rodrygo e Bruno Henrique acionados frequentemente. E foi justamente dessa forma que o empate saiu.
Rodrygo avançou pela direita, venceu a marcação de José Welison e apareceu em boas condições já dentro da área. O jovem atacante de 17 anos cruzou, a bola bateu na zaga do Atlético e sobrou para Bruno Henrique na esquerda. O atacante cruzou rasteiro para Gabigol, que livre e em excelente condição de finalizar, não perdoou: 1 a 1, aos 26’.
Com Nathan centralizado e Tomás Andrade - que tem características de centralizar as jogadas - aberto pela esquerda, o Atlético buscava o jogo pelo meio. Foi assim que o jogador emprestado pelo Chelsea quase desempatou em chute de fora da área após passar por três marcadores.
Mais no fim do primeiro tempo, duas boas chances - uma para cada lado. Elias deu belo cruzamento para Ricardo Oliveira cabecear. Vanderlei espalmou para cima, e a bola ainda bateu no travessão. Já nos acréscimos, Dodô, de ‘sem-pulo’, levou perigo à meta defendida por Victor.
‘Lei do ex’ não falha
O técnico Thiago Larghi mudou o time no intervalo. Cazares entrou no lugar de Tomás Andrade. Com a alteração, o time alvinegro passou a ter mais a bola - que ficara 58% do tempo com o Santos no primeiro tempo -, mas pecava pela falta de criatividade. Diante desse cenário, Luan foi acionado para entrar na vaga de Nathan logo aos 15’.
Cuca também mudou o Santos: Léo Cittadini e Copete substituíram, respectivamente, Jean Mota e Bruno Henrique. O cenário, no entanto, seguiu o mesmo: Atlético trocando passes em busca de espaços contra um adversário armado para contragolpes. Nesse meio-tempo, Gabigol recebeu na área e caiu após contato de Leonardo Silva. O árbitro Rodrigo D'alonso Ferreira (SC) não entendeu como pênalti.
O gol de desempate saiu de forma muito parecida com o primeiro da partida. Aos 25’, Rodrygo foi desarmado no meio. Chará encontrou Cazares na ponta esquerda. O equatoriano colocou na área com precisão cirúrgica para Ricardo Oliveira cabecear no chão, vencer Vanderlei e fazer valer a temida ‘lei do ex’: 2 a 1. O centroavante defendeu o Santos em 2003 e entre 2015 e 2017.
Nos minutos seguintes, o Santos partiu para cima. O time paulista tinha dificuldades para superar a zaga atleticana. Por isso, apostava em jogadas de bola parada. Mas não deu certo. No fim, Ricardo Oliveira aproveitou lançamento, avançou, saiu cara a cara com Vanderlei e tocou por cima: 3 a 1 e vitória garantida para os donos da casa.
ATLÉTICO 3 X 1 SANTOS
Atlético
Victor; Emerson, Leonardo Silva, Iago Maidana e Hulk; José Welison, Elias (Matheus Galdezani, aos 44' do 2ºT) e Nathan (Luan, aos 15’ do 2ºT); Yimmi Chará, Ricardo Oliveira e Tomás Andrade (Cazares, no intervalo)
Técnico: Thiago Larghi
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Atividade Esporte News
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